ÁRVORES

MEU FASCÍNIO PELAS ÁVORES ME LEVOU A PESQUISAR LENDAS, CAUSOS E VERDADES A RESPEITO DELAS. VOU TENTAR COLOCAR AQUI, UM POUCO DESSA MINHA ADMIRAÇÃO, À HUMILDADE, AO SILÊNCIO E A PRESENÇA DAS ÁRVORES EM NOSSAS VIDAS!



domingo, 3 de outubro de 2010

CAMINHADA

Sempre gostei de ler CAMINHADA de Hermann Hesse, essa semana tirei-o da estante e fiz dele meu livro de cabeceira. Tantas recordações da primeira vez em que o li, e o quanto ficou impregnado em mim. Tanto que em uma das minhas primeiras exposições de fotografias digitais em São José dos Campos, citei junto à foto de uma árvore uma frase inerente desse livro. Mas, hoje, quero falar mais do que uma frase. Começo pela vida de Hermann Hesse. Escreveu CAMINHADA pela razão simples do que fazia... caminhava!... e não era por um pequeno lugar... era pelo mundo. Hermann Hesse era filho de missionários que foram para a Índia pregar o Cristianismo. Dentro dessa doutrina, com esse norte de seus pais, entrou para o seminário, para encontrar a resposta de suas divagações, para caminhar pelas verdades. Então, não as encontrando, fugiu do seminário, foi em busca de outra Teologia, do sentir Deus em si. “Na verdade toda sua vida foi uma série de fugas, pois a sua rebeldia atingiu os pontos nevrálgicos das estruturas sociais” , refutou a casa paterna, a educação escolar, a teologia ensinada nos seminários, a vida burguesa, a violência e o nacionalismo exagerado.

                                      Aquarela feita por Hermann Hesse.


Sempre apontado como solitário, na verdade, como ele mesmo escreveu: sua fortaleza era a solidão. Nessa solidão ele tinha bons companheiros, um caderno para suas anotações de viagem, outro de desenho e uma mochila. Era tudo que precisava para suas anotações do corpo e da alma. Para isso não foi necessário um escritório, uma biblioteca ou um quarto de estar. Só precisou caminhar, na íntegra, visualizar, conviver, escutar. Às vezes somos escritores e doutores do saber dos livros, do que lemos, do que vemos na TV, das revistas e das músicas eletrônicas. Porém Hermann Hesse precisava tocar fisicamente, sentir o cheiro, ás vezes (poucas vezes) conversar, escutar os passarinhos e o vento, rir alto, chorar baixinho, deitar na grama, abraçar uma árvore, dormir ao relento, nadar no rio, comer uma fruta colhida no pé. Tudo isso sem que as terras fossem suas, sem que o itinerário estivesse traçado, deixando-se levar pelo destino. Sem rancores ou desesperos. Para ele bastava apenas a inquietação a respeito de Deus. Queria encontrar Deus nas coisas simples, e não foi nas aulas de Teologia que O encontrou. Por isso sua alma pediu algo mais... e ele teve a coragem de se despir dos valores terrestres para esse encontro. Teve momento em que, no alto da montanha, não soube que rumo tomar, sabiamente foi até a nascente d’água, ali colocou seus pés, e esperou a resposta. Logo à sua frente aquela água se bifurcava e corria para ambos os lados, descendo pela encosta do morro. Dali de cima, com os pés numa pequena nascente, ele pode sentir a água descendo o desfiladeiro, cortando o vale, passando pelas aldeias, cidades, e mais adiante... tornando-se oceano. Deixou escrito: “A bela e antiga parábola santifica meu instante. Também a nós, viajantes, qualquer caminho conduz para a casa” .

Ali em cima sentiu a devastação. Lugar ermo onde não existiam árvores, nem mesmo arbustos. Só pedras. Ele era jovem. E os jovens precisam mais ainda de quem fale com eles. As árvores nos falam através da cantiga do vento e da chuva mansa das folhas. Mas... e as pedras?! As pedras falam duramente, elas ditam palavras de ordem, elas quando falam são como estiletes abrindo a carne e, no melhor delas, friccionam palavras purgativas que rompem abscessos com dor latente. Um dia falaremos sobre as pedras, as drummondianas, as coralineanas, as da aleluia e as nossas. Hoje, há um sopro de aventura em Hermann que nos faz mais felizes que as pedras. É a vontade de estar com as árvores. Desceu a montanha, atravessou o vale e chegou até elas. Creio que devo colocar na íntegra alguns comentários de Hesse a respeito delas:


                                   Aquarela feita por Hermann Hesse.

“As árvores sempre foram para mim os oradores mais convincentes. Eu as venero entre suas famílias e povos, as florestas e os bosques, mas, ainda mais, as adoro quando estão sós. Então são como seres solitários...” – comparou Beethoven e Nietzsche às árvores isoladas, sós. Árvores sagradas que “em suas copas cicia o mundo, suas raízes jazem no infinito. Solitárias, elas não se perdem, senão com toda a força de seu ser procuram a única meta, preencher a sua própria lei desenvolvendo suas formas e se auto-representando. Não existe nada mais santo, mais exemplar do que uma bela e forte árvore” . Hesse viu a divindade vestida em casca, pulsante em seiva, coroada de folhas, abraçada por galhos. Tanto que fez questão de destacar em aquarelas, árvores nas paisagens dos lugares por onde passou, em apenas uma delas não há árvore, é a do capítulo “A Aldeia”, onde o que suporta o espetáculo são as edificações feitas pelo ser humano. Mas, em todas outras ela comparece, afinal... “árvores são relíquias. Quem sabe como falar-lhes, ouvi-las, esse conhece a verdade. Elas não pregam ensinamentos e receitas, pregam isoladamente a primária lei da vida” . Questiono-me nesse momento: o que é essa tal primária lei da vida? O que Hermann Hesse quer me ensinar? Ele estava à procura dessa lei, e pelo que entendo... a encontrou. Lei primária deve ser viver do amor para o amor. Sem traçar planos, sem levar bagagem, sem julgar, sem destruir, sem se enaltecer... e sem criar barreiras. Quando a gente cria barreiras, nos acomodamos, porque podemos dizer, a partir daqui sou eu, a partir daí é você!... não podemos ocupar o mesmo espaço.

Uma árvore divide seu espaço com os pássaros, com as parasitas, com outras plantas, com insetos e animais de pequeno e grande porte. Isso é lei primária? Seremos capazes um dia sermos assim?

O mais emocionante de a Caminhada de Hesse é quando ele descreve a noite. Disse que as horas noturnas aparecem iguais nostalgias, pelo simples fato dele, nesse momento, ouvir as árvores sussurrarem. Ele se põe a escutar a essência dessa saudade, que não seria a fuga do sofrimento, mas o querer de uma pátria. Só que há pátrias que ainda não existem fisicamente, só as encontramos dentro de nós, as que criamos. Algo impalpável para a matéria, e aconchegante para o espírito. Talvez nossa casa, nosso primeiro lar. Hesse aprofunda-se na nostalgia: “É a saudade que nos guia para casa. Todo caminho leva para a casa, qualquer passo é um nascer, um morrer, qualquer sepultura uma mãe” . Porque a nossa ‘casa’ está dentro de nós, seja lá aonde estivermos, podemos matar o que há de errado e fazer nascer o que é bom. Quem assim se vê consegue olhar a noite com olhos iluminados. “E assim, quando à noite sentimos medo de nossos pensamentos infantis, que a árvore cicia. As árvores têm pensamentos extensos, calmos e de fôlego comprido, da mesma forma que sua vida é mais longa que a nossa” – dessa maneira Hesse ouviu as árvores e ainda mais, nos ensinou que ao aprendermos a ouvi-las, saberemos que elas são muito mais sábias do que nós. Sua conclusão é fenomenal, não precisamos ser árvore, precisamos ser, sim, nossa própria pátria, desde que ela seja FELICIDADE.

*Referência bibliográfica: HESSE, Hermann. CAMINHADA. Editora Record, Rio de Janeiro - RJ, s/d, p.19, 59, 60 e 61.

Rita Elisa Seda
Cronista, poeta, biógrafa, fotógrafa e jornalista.

26 comentários:

  1. Rita Elisa, Minha Grande Amiga!!! Hoje, dia 4 de Outubro é dia de São Francisco de Assis. Ao ler seu blog, fiquei pensando.Há uma semelhança muito grandes entre estes dois Grandes Homens ( Francisco de Assis e Hesse).São Francisco de Assis, por seu apreço à natureza, é conhecido como o santo patrono dos animais e do meio ambiente. Foi uma criatura de paz e de bem, terno e amoroso. Amava os animais, as plantas e toda a natureza. Poeta, cantava o Sol, a Lua e as Estrelas. Sua alegria, sua simplicidade, sua ternura lhe granjearam estima e simpatia tais que fizeram dele um dos santos mais populares dos nossos dias.Hermann Hesse, me fez lembrar São Fancisco de Assis.Modelo de despojamento total, possuía a alegria que deriva da pureza do coração. São Francisco foi um homem que encontrou Deus, que teve uma experiência com Jesus Cristo e essa experiência foi tão forte na vida dele que foi capaz de fazer com que ele se despojasse de tudo e de todos para se entregar a Deus, pra se entregar no louvor à Deus, na oração à Deus, no serviço dos mais necessitados.São Francisco sentia Deus em si, assim como Hesse.Tenho certeza que Hesse também sentia Deus na natureza, nos animais como Francisco.rsrs...Esse chamamento forte de São Francisco, essa entrega radical à Jesus Cristo, muito nos falou e muito nos fala na nossa caminhada. Nos faz refletir sobre nossa existência, o que somos, o que temos,o que pretendemos ser.São Francisco foi um homem que viveu uma dimensão de louvor de maneira toda especial, que louvou a Deus com todo seu ser, seu corpo, com sua alma! A sua oração se resumiu num louvor eterno a Deus e através do louvor São Francisco entrou numa harmonia profunda com Deus, com os homens e com a natureza. Ele não foi um homem que viveu a mediocridade na vida de oração, mas que soube viver sua intimidade com Deus em profundidade. Na doação, no desprendimento, na humildade, na simplicidade, no amor.Toda essa dimensão de mergulhar em Deus, de ter tempo pra Deus, de contemplar a Deus é refletida no chamado de Deus, que nos faz viver e sentir profundamente esse chamado. VIVER NA SIMPLICIDADE, NA HUMILDADE, NO AMOR, NO DESPOJAMENTO.Sem se preocupar em TER, e sim em SER. São Francisco era considerado um louco, mas um louco de amor por Jesus Cristo.
    Será que Hesse na sua época também não foi considerado um louco, deixando tudo e todos, saindo em busca da sua própria verdade? Hermann Hesse como Francisco de Assis, precisou tocar fisicamente, sentir o cheiro, conversar, escutar os passarinhos e o vento, rir alto, chorar baixinho, deitar na grama, abraçar uma árvore, dormir ao relento, nadar no rio, comer uma fruta colhida no pé. Tudo isso sem que as terras fossem suas, sem que o itinerário estivesse traçado, deixando-se levar pelo destino. Sem rancores ou desesperos. Queria encontrar Deus nas coisas simples. A vida é simples, Rita Elisa, nós é que a complicamos, e às vezes,muiiiiiiiiiito!!!
    Deus tem uma missão para cada um de nós realizarmos no mundo, Rita Elisa...
    Este é o grande desafio: NÃO SERMOS IGUAIS A FRANCISCO, OU MESMO COMO HESSE, MAS NA VERDADE SERMOS O QUE DEUS QUER QUE SEJAMOS NO MUNDO:
    DESPOJADOS DE NÓS MESMOS, DAS COISAS MATERIAIS, VIVERMOS NA SIMPLICIDADE, NO AMOR, NA CARIDADE, NA SOLIDARIEDADE, NA HUMILDADE, QUE NOS APROXIMA DE DEUS, E NOS FAZ MAIS HUMANOS E FELIZES...Vamos rezar???
    Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
    Onde houver ódio, que eu leve o amor,
    Onde houver ofensa , que eu leve o perdão,
    Onde houver discórdia, que eu leve a união,
    Onde houver dúvida, que eu leve a fé,
    Onde houver erro, que eu leve a verdade,
    Onde houver desespero, que eu leve a esperança, Onde houver tristeza, que eu leve a alegria, Onde houver trevas, que eu leve a luz.
    Ó Mestre, fazei que eu procure mais
    consolar que ser consolado;
    compreender que ser compreendido,
    amar, que ser amado.
    Pois é dando que se recebe
    é perdoando que se é perdoado
    e é morrendo que se nasce para a vida eterna.
    Beijos!Forte e carinho abraço, cheiiiiiiiiiiinho de saudades!!!

    Silvinha

    ResponderExcluir
  2. Oi Regina. De Hermann Hesse conhecia Demian e Sidarta. Muito pouco né? De qualquer forma, Demian foi fundamental na minha adolescência.

    Quantas revelações e quantos questionamentos surgiram dali. Muitas boas lembranças. Vou ver se acho este livro para ler.

    Um abraço,

    ResponderExcluir
  3. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  4. Silvinha, querida amiga, existiram e existem muitos São Francisco de Assis por esse mundo. São pessoas simples. Tive o privilégio de conhecer alguns que só tinham duas trocas de roupa na bagagem, ou uma só no casebre onde morava. Jà escrevi sobre eles aqui no blog, creio que o de Itajubá ainda continua no alto da montanha, o Pe. Pedro faleceu há um ano. Mas, se formos procurar acharemos mais. Temos de acreditar na humanidade. De tanto assistirmos aos noticiários funestos esquecemos de que existe amor, existe paz, existe doação, existe perdão, existe amigo.
    Viver é como afinar uma corda de violão... é escutar violinos tocados por anjos, como aconteceu com São Francisco quando estava falecendo. A humildade pode ser cultivada, querida Silvinha, como uma árvore, ou como uma flor do campo, depende de que semente escolhemos - a que dura a vida toda, ou a singela que nasce na primavera e não dura até o outono. Beijos, felicidades e a paz!

    ResponderExcluir
  5. Malú, querida, há também o livro "O Lobo da Estepe" que Clarice Lispector tanto citou ser seu livro favorito. Sempre que o leio fico imaginando Hesse junto a esse inquilino melancólico, um escritor, leitor voraz, pessoa culta que tanto marcou a vida de Hermann. A cena em que ele relata-se sondando, através do buraco da fechadura, o tal Lobo da Estepe, e vê livros espalhados pelo quarto e sala, em todos os lugares, me remota a um sonho que um dia tive, eu nadava em livros. Beijos, felicidades e a paz!

    ResponderExcluir
  6. Lembrei-me, Rita, do pretérito em que eu lia Hermann Hesse. Um saudosismo gostoso e acalentador desceu sobre a minha alma. Beijos piauienses

    ResponderExcluir
  7. "Nadava em livros". Pelo pouco que te conheço, Rita, foi um sonho prá lá de bom.

    Sim, tinha me esquecido completamente do Lobo da Estepe. Mais um que não li e preciso correr atrás. Ainda, com indicação sua e da Clarice, passou a ser uma leitura obrigatória.

    Obrigada pela lembrança espero você lá no absinto.

    ResponderExcluir
  8. É verdade, Rita Elisa!!!
    Quantos São Franciscos existem entre nós e, os desconhecemos!?!?!?
    Muitas vezes não acreditamos nos seres humanos, na humanidade, e perdemos a chance de reconhecer o próprio Cristo nas pessoas.
    É Deus passando entre nós...
    Me lembrei de uma música que cantamos na Semana Santa:

    "Seu nome é Jesus Cristo e passa fome
    E grita pela boca dos famintos
    E a gente quando vê passa adiante
    Às vezes pra chegar depressa a igreja

    Seu nome é Jesus Cristo e está sem casa
    E dorme pelas beiras das calçadas
    E a gente quando vê aperta o passo
    E diz que ele dormiu embreagado

    Entre nós está e não O conhecemos
    Entre nós está e nós O desprezamos (2x)"

    O problema dos seres humanos, é o egoísmo, o pensar só em si, em suas únicas e exclusivas necessidades. Buscamos às vezes lá fora o que está dentro de nós, olhamos para o céu como uma atitude rotineira, mas esquecemos de olhar pra dentro de nós mesmos e para o próximo que sofre; que está ao nosso lado, precisando de nós...talvez apenas de uma palavra amiga...
    Rita Elisa, minha amiga; achei interessante sua comparação: “VIVER é como afinar uma corda de violão”, e de afinar violão, eu entendo um pouco...rsrsrsrsrsrs
    Ai, ai, ai ai...Como é desagradável ouvir alguém tocando um violão desafinado!!!
    Chega até a doer!!!!
    Como um violão desafinado tira toda harmonia, todo o encanto e a beleza da música!
    Lembro-me que, quando comecei a tocar violão, fazia aulas, (aos 9 anos...rsrsrsrsrsrsrsr...o violão era maior que eu!) eu ficava maluca quando tinha que estudar em casa. Não dava nada certo...A vontade era desistir...
    Violão desafinado, sem harmonia nenhuma, como era difícil!!!
    Tentava afinal afinar o violão de ouvido, e piorava; não era todo mundo que tinha um afinador, só a professora. Foi preciso muito treino e exercício.
    Hoje existe vários tipos de afinadores eletrônicos, não precisamos nem ficar carregando “o tal afinador” pra lá e pra cá, já vem embutido no violão; prático e preciso.
    E viva a tecnologia!!!
    Era uma luta e tanto!!! Voz, harmonia, compasso, tudo muiiiiiiito difícil! Era um desencontro e desencanto total!!!
    Como em nossa vida, né Rita Elisa!
    Sem equilíbrio, sem harmonia, sem compasso; impossível enfrentar nosso dia a dia de bem com Todos e com a VIDA, dom que Deus nos concedeu, como dádiva...

    Beijo, forte e carinhoso abraço!!!

    Silvinha

    ResponderExcluir
  9. Antônio, quem sabe com esse saudosismo todo você coloca uma finalização naquele conto em seu blog... que tal a idéia?! hehehehe!... amei a história!

    ResponderExcluir
  10. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  11. Sabe, Silvinha, em vez de focar o mau, devemos avistar o bom. É que o mau é vendável, traz mais emoções, todos param para ver. Se um homem quer se jogar de uma janela do quinto andar de um prédio todos param e ficam olhando. Se uma lua maravilhosa aparece toda cheia em tons de rosa, olham em relance, e desviam para outro lugar. Sim... há muitos humildes São Francisco entre nós, basta-nos termos tempo para parar e vê-los. Beijos, felicidades e a paz!

    ResponderExcluir
  12. Vou lá no seu Absinto, Malú, para beber de suas palavras. Mas não quero ficar embriagada de idéias. Bastam as que rodam pela minha cabeça sem me dar tregua, querendo um lugar quieto para morar... é que elas não sabem o quanto eu amo 'trocar idéias'. Beijos, felicidades e a paz!

    ResponderExcluir
  13. Rita Elisa, minha amiga, lembrei-me do Pequeno Príncipe...

    "O essencial é invisível aos olhos!"

    Se só olharmos para o exterior da vida e do homem, estaremos perdendo o essencial.
    É preciso que saibamos o que é essencial,
    pois só quando soubermos o que é essencial,
    é que poderemos saber o que é possível.
    E o assombro nisso tudo é que o que é essencial é tão vasto e tão maravilhoso
    e o que é visível aos olhos é tão limitado e tão pequeno.
    Que pena, você não acha, Rita Elisa????

    Beijos, forte e carinhoso abraço!!!

    Silvinha

    ResponderExcluir
  14. Boa lembrança, Rita, do Herman Hesse eu li Sidarta, apesar que não consegui entender (acho que porque eu era ainda imaturo, eu li quando tinha 15 anos) Abraços.

    ResponderExcluir
  15. Rita, adorei conhece-la e poder lhe dar os parabéns pessoalmente pela posse de uma das cadeiras da Academia Joseense de Letras. Parabéns novamente! Grande beijo!

    ResponderExcluir
  16. Olá Afonso, Sidarta aos 15 anos é dose para leão, eu ganhei aos 14 anos o livro Imitação da Rosa escrito por Clarice Lispector e não entendi a crônica O Ovo e a Galinha, fiquei até doente só de pensar na crônica. Creio que existe idade certa para ler isso ou aquilo, pelo menos para mim...

    ResponderExcluir
  17. Giselle, querida, foi uma alegria conhecê-la pessoalmente. Você é simpática, sorri, é descontraída. Me lembrou sua fotografia segurando um violino e na 'balança' suas sapatilhas rosas. Lindoooooooo. Beijos, felicidades e a paz!

    ResponderExcluir
  18. Rita,

    Obrigada de estar no(s0 blogs.
    Sigo Retalhos também.
    Gostando muito de nosso encontro.
    Bjs,

    Eliane

    ResponderExcluir
  19. Muito bonito seu blog. Convido-a a visitar o meu
    http://biaratesnoamazonas.blogspot.com
    Um abraço,

    ResponderExcluir
  20. Olá Rita

    Vim agradecer e retribuir sua gentil visita, obrigada.
    Adorei seu blog e já estou seguindo também...

    Bjooooooooooooooo.................

    http://amigadamoda.blogspot.com

    ResponderExcluir
  21. ...traigo
    sangre
    de
    la
    tarde
    herida
    en
    la
    mano
    y
    una
    vela
    de
    mi
    corazón
    para
    invitarte
    y
    darte
    este
    alma
    que
    viene
    para
    compartir
    contigo
    tu
    bello
    blog
    con
    un
    ramillete
    de
    oro
    y
    claveles
    dentro...


    desde mis
    HORAS ROTAS
    Y AULA DE PAZ


    COMPARTIENDO ILUSION
    RITA

    CON saludos de la luna al
    reflejarse en el mar de la
    poesía...




    ESPERO SEAN DE VUESTRO AGRADO EL POST POETIZADO DE MONOCULO NOMBRE DE LA ROSA, ALBATROS GLADIATOR, ACEBO CUMBRES BORRASCOSAS, ENEMIGO A LAS PUERTAS, CACHORRO, FANTASMA DE LA OPERA, BLADE RUUNER ,CHOCOLATE Y CREPUSCULO 1 Y2.

    José
    Ramón...

    ResponderExcluir
  22. Oi Eliane, eu também gostei de conhecê-la, afinal amigo é a parte melhor da vida. Sejamos felizes. Felicidades e a paz!

    ResponderExcluir
  23. Bia seu blog é maravilhoso! Beijos, felicidades e a paz!

    ResponderExcluir
  24. Kinha, seu blog da moda foi indicado pela minha filha que sempre vai lá dar uma olhadinha, daí ela passou o endereço virtual para mim. É tudo de bom! Felicidades e a paz!

    ResponderExcluir
  25. José Ramon obrigada pelos elogios ao meu blog, o seu está cada dia melhor. Parabéns! Felicidades e a paz!

    ResponderExcluir
  26. Participar do Fanzine Episódio Cultural é fomentar a cultura nacional. Beijos, felicidades e a paz!

    ResponderExcluir